domingo, 16 de outubro de 2011

Mulheres em luta

Procurava estrelas pára-quedistas...
Eu achava que só assim teria um desejo realizado.
Procurava contra-exemplos para tudo...
Pra ter dentro em mim sempre o outro lado das coisas...
Procurava horas rubras,
Pra saber que uma ferida poderia ser curada...
Saber que eu sangrava...
Procurava palavras...
Não queria o silêncio, pois nele, sou mal interpretada...
Mas é o silêncio que faz as belas palavras...
As frases bem moldadas...
Ladeada por crases...
E às vezes elas nem dizem coisas que se sente de verdade...
São apenas palavras-frases...
Conjunto de silabas ou qualquer coisa que diga melhor...
Um aglomerado de sinônimos que combinavam,
E até os antônimos têm sentido, lado a lado...
São sim, em alguns momentos...
Que nem sublinhar uma frase num livro que lê...
Achar que tem tudo, tudo haver com você...
Mais quando relê num momento diferente,
Já não tem tanto sentido assim...
Ou até tem, mas não pra você...

Se pegar sorrindo...
Um velho parquinho, um carrossel com cavalos a girar...
Blá blá blá...

Qual o sentido das coisas?

Tem horas que as coisas se perdem...
Você começa a fazer uma carta,
E quando acha que está perfeita,
Já não lembra pra quem seria...
Daí coloca na gaveta dos “rabiscos” de sua autoria...
Ai ai, sentimentos a flor da pele,
Mas a flor da pele tem pétalas de bem-me-quer, mal-me-quer...
Tira uma, tira outra e no fim é você com você mesma
PÉTALA, ESPINHO, FOLHA E ...
Lá vai...você vai murchar,
Ou alguém lhe arranca,
Pra poder presentear...
ROSAS...dât

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